>> Mágico Egoismo Mestre...
28 de janeiro de 2009 | Dhay
" Cruzei diversas ruas noite adentro
Sem ver que pertencia ali também
Talvez nas redondezas do meu centro
Só enxergasse a mim e a mais ninguém
Na amanhecença súbita do dia
Pedaços de lembrança colorida
Quem quase não lembrava, renascia
Suspenso pela alma retorcida"
(Pedra de Fogo - Mestre Ambrósio)
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Enquanto me preocupava comigo mesma, esquecia até de olhar pra mim mesma.
Num momento qualquer e como que derepente eu ressurgi de mim mesma.
E o mundo girava...
Um segundo entre tantos parados no tempo.
Que se locomovia em direção contrária.
E o atalho era preciso, certeiro.
Problema que, em minha ignorância, fiz dele meu caminho e era para ser só um atalho mesmo.
E do extremo o oposto, calorosamente, lhe sorri.
Os braços já conhecem a direção do abraço sem nunca ter se visto antes.
O sorriso mais lindo que já vi sanando qualquer dúvida.
Não se conheciam, se reconheciam.
Ali mesmo em horizontes Gerais do olhar explosivo.
A batucada ritmada no palpitar dos corações ou dos tambores tocados...
ninguém soube dizer!
Nenhuma boca se atreveu falar...
Mas os olhos, estes puderam ver!
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>> Dois Horizontes
16 de janeiro de 2009 | Dhay
Um horizonte, — a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, — a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, — sempre escuro, —
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais.
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, — tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? — Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? — Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida.
(Machado de Assis)
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>> Das estrelas!! (no caderninho!)
12 de janeiro de 2009 | Dhay
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Não sei
10 de janeiro de 2009 | Dhay
De você não sei mais nada ... "
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>> O dia que a terra parou e o céu assistiu
4 de janeiro de 2009 | Dhay
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>> Clarescência
| Dhay
começam brilhando
Colam num céu mal olhado
Pelo mundo vão dançando
Enfeites de uma escuridão
Luminosidade que não se apaga
Descansam na imensidão
Na verdade mal coladas
Apagadas
Num céu nublado
Entusiasmada
Num céu encantado
O que era luz
Agora contenta
Infinito que seduz
Chama satisfeita
Descansa contente
Quando alardeia ardiz
Agora Estrela cadente
Desenhada com um giz