"Amei e odiei como toda gente, Mas para toda a gente isso foi normal e instintivo. E para mim foi sempre a exceção, o choque, a válvula, o espasmo" (F. Pessoa)

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Pena Branca

9 de fevereiro de 2010 | Dhay



Um linda noite, lua altissima no céu.
As vozes bem conhecidas nos meus cd´s e memórias de infancia. O som da viola, ao qual eu ainda me adapatava e tentava achar o mesmo som.
Embora eu fosse me apresentar naquela noite também, mas o principal show não era o da nossa Orquestra, mas sim o que fomos assistir no Itaú Cultural.
Chico Lobo, Carlinhos Ferreira e ele - impecavel - Pena Branca.
Eu chorava e sorria ao mesmo tempo, eram duas violas lindas ao som daquela percussão única. Noite em que intensifiquei o meu amor, já tão dedicado.
No palco, um jogo de luz lindo preparado epla produção do Itaú, só aumentava o resplendor daquele ser já tão iluminado por natureza. Aquele negro sorridente e tão bem humorado, vestido impecavelmente de branco. Este era o Pena Branca.
O mesmo que quando ouvia meus gritso na platéia já fazia alguma brincadeira: ¨Eita Carlim, e eu achava que os gritos eram para mim, mas a sua juventude ganhou de mim¨.
O mesmo Pena que me braçou e agradeceu todo o carinho comq ue eu acompanhava a sua carreira.
Este Pena Branca, que em seus shows sempre fazia-nos rir com suas piadas ou suas referencias saborosas ao famoso ¨macarrao com frango¨.
Este, que na primeira noite que me viu, espantou-se por ter a minha viola para autografar. Surpreso e feliz, dizendo-se honrado por batizar e autografar a viola de uma mocinha tão linda (*cof *cof). Este mesmo Peninha que enorme em tamanho, trazia um coração de mesmo tamanho e tão puro. Que em sua humildade de me perguntar se eu tinah gostado do show solo dele no Sesc Itaquera, mesmo tendo os violões de Chico Teixeira.
Um gde idolo que tive o prazer de acompnhar parte de sua carreira. Que tive seu abraço, seu sorriso e piadas. Acima d etudo, tive o prazer imensurável de ouvi-lo tocar tantas vezes.. que tocou minha viola (Amélinha... ). Este ser que dividimos algumas emoções únicas, sorrisos ímpares. Aquele que foi responsavel por um outro grande amor...
Que me levou aconhece-lo. Até isso, ele quem fez. Ele foi o passaporte para aquela mágica noite, em que o amor passou ater ritmo, cadencia e assumiu seu lugar. Enquanto foi dele..
Ele, Pena Branca, responsavel por tantas histórias da minha vida. Musicalmente responsavel pela minha própria música. Pessoalmente responsável por felicidadesque só ele poderia proporcionar. Palcos que eu o vi e aplaudi em pé. Mesas que dividimos allguma refeição, amigos que tivemos em comum...
Tanto dele que em mim criou... e jamais sera esquecido.
Obrigada Pena Branca por tudo que me destes: a direção musical, as legrias, as piadas, os momentos tão únicos. Que compuseram tanto do que sou.
Eu sempre te amei, sempre te amarei...
Sua musica e seu sorriso estão vivos sempre. Mostrarei as minhas filhas e aos jovens que eu conhecer... compartilharei tudo que em mim fizestes. Emoções tantas.
Saudades eu sempre terei, mas terei sempre o seu sorriso em mim também
Amo-te, sempre!
Que Deus lhe dê o melhor lugar!
Se não por você, pelo amor que lhe tenho!

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1 comentários:

Ka disse...

Lindo, Dhay!
E por expressar tão bem o carinho a uma jóia que partiu, mas nunca dos nossos corações.

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