"Amei e odiei como toda gente, Mas para toda a gente isso foi normal e instintivo. E para mim foi sempre a exceção, o choque, a válvula, o espasmo" (F. Pessoa)

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Não sei

21 de janeiro de 2010 | Dhay

" ...Noite alta, madruga
De você não sei mais nada ... "
(baleiro)
Agoniada...
Não sei que me mata agora. Que me fez parar. De um saber que não faz sentido. Sentido contrário e contrariado. Sons que não tem rimas, mas gritam. Ecoam um vazio tão bem preenchido... molde perfeito de tuas mãos. A lembrança do futuro, quando perguntei seu nome e vc respondeu com o meu. Olhando por cima de meus ombros eu ainda posso te ver. Sem nitidez, a música ainda toca, lembrando que perguntei porquê.. as palavras sufocadas num beijo. Esquecido e sempre lembrado. Da hora agora, que faz presença no que é tão ausente: memórias. Um ato, pacto de silencio. Silencio trincado, exagerado. Não me faça ver através dos olhos do esquecimento e do desmerecimento. Do auge de um sentimento lapidado... A espera constante, a certeza do adeus... era só uma palavra com o poder de machucar.
De mostrar o mundo.. que me separa de você. Eu insisto em acreditar e você apenas acredita...
Procuras um rosto... e eu procuro o seu. Desenhas as formas que eu quero ser molde. Não me toque, não me siga. Não feche as portas e nem apague as luzes. Não me diga o que fazer. Se puder, esqueça-me. Distorça meus desejos, recalcule o que é seguro. Vinde a mim, sem que eu chame. Não perca tempo em entender, apenas me ame. Ou me odeie.
Se possivel, ignore. Esqueça o que é tempo, o que é amor. Mas não me culpe...
O adeus mais dolorido que já ouvi... num sussuro: eu te amo!

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