"Que vire vento e sopre feito um furacão
Que nesse fogo, por amor, eu ponho a mão"
(Olhos Profundos - Renato Teixeira)
Distraindo o certo que tão incerto se apresenta. Vou traindo instintos naturais facilmente descrentes e inabaláveis que, de fato - e não o ato em si - traz a morte instantânea e renascimento outro. Anseia, causa, grita quando, então, emudece. Aumenta o espaço e impede o abraço. Paciente espera. E todo momento se salva, enaltecido pelas palavras que chegam escritas, ouvidas, faladas ou rimadas. Encaixando-se no que nem cabe, nem sobra, nem falta, apenas se molda. E visto a moldura. Norteando despedida e boas-vindas. Tomada de alegria, despeço-me, todos os dias, de mais um dia que não fui embalada magicamente no sono do meu melhor sonho. E de um sabor único, embora inexplorado. Imaculado e almejado em minh´alma. E dou boas vindas a todo dia que renasço em mim mesma, tão repleta de mim e do que tenho, alimentando mais um dia amanhecido, entoado. Calado ou não. E subitamente: um beijo! Dado, lembrado ou desejado. Mas sempre um beijo!
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