In Off...

Fechar os olhos...
Um simples fechar de olhos. Um filme, imagens que representariam tão bem a sensação de amar...
Do acaso, do premeditado. Do que nunca se falou, do que sempre existiu...
Do estender as mãos e nunca alcançar. Levadas ao rosto, sem poder acreditar...
Das lágrimas que cairam, tantos gritos e uma só voz. A voz da liberdade, da espera...
Do voar sem ter asas alguma. Da brasa em que me fiz... das cinzas que renasci.
Pelo amor que dediquei, pelo amor que abdiquei e pelo amor que eu já ignorei...
Do cair em si, do cair por ti...
Da voz que sempre escutei, que fui tão além.
Do pensamento que se pode encontrar, que pode se esconder... mas não se pode evitar.
Vem de mim, esbarra em você.
Do esperar, sem saber o que pode chegar.
Será que chorar é remediar?
Se as palavras não chegarem, e os sonhos se quebrarem?
Onde buscarei? Bastaria apenas saber?
E o que fazer do sub-mundo que criei?
Poderia apenas esquecer?
Renascer novamente em outras cinzas?
Vale o quanto pesa...
E lesa...
Que a sorte seja lançada... que o amor fortaleça e tudo possa.
Possa esperar e possa saber querer...
Que possa apenas sentir...
D´us, como eu quero sentir, ao menos uma vez!