"Amei e odiei como toda gente, Mas para toda a gente isso foi normal e instintivo. E para mim foi sempre a exceção, o choque, a válvula, o espasmo" (F. Pessoa)

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La Solitudine...

20 de julho de 2009 | Dhay

As retinas não conseguem captar o que parece tão óbvio. O olhar posto sobre o cotidiano são realmente particulares. As emoções são tocadas de maneira singular. Sem referências ao meu redor. Minha natural solidão me fez falta. Consigo um brilho ímpar. Da auto-suficiência escancarada de lidar com o que é divino. Posso cruzar caminhos, mas jamais acompanhar o que não acredito e me enoja. Pensar que em meio à multidões estou sempre só...
Solidão tem muito a ver com incompreensão. E não me refiro à rima!
Mas eu também não compreendo o pensar alheio. Deste geral que nada se acrescenta. Das conclusões errôneas pela falta de vivência. Pela futilidade de apenas achar...
Do seguir e não sentir.
Será mais fácil contar: " e um e dois, e três e quatro", do que sentir a própria sequencia e seus
respiros naturais? Penso no silêncio que complementa o som. E não um momento ou movimento "seco".Interpretação errada de quem se limita a não sentir, Ou programa-se a não sentir, talvez limite próprio ou de importância ignorada. Mas fatal. E eu tachada de "fechada", esbanjando frieza ou simples derrotas, consigo naturalmente sentir o silêncio e o som. Cada um em seu tempo, compondo a discórdia e interpretação única do movimento. Não penso. Sinto e interpreto, oras... Aí que a vida imita a arte, pois esta cria-se sozinha. Artistas apenas são intrumentos de expressão. A diferença está no olhar sobre o que se vê...
E ninguém me ensinou. À minha volta, tutores e amigos, sempre com olhar distante do meu. Alguns me chamavam sonhadora, outros nem notaram a diferença.
Hoje, adirados, me pedem para ensina-los, eu lhes peço pra sentir... mas eles não sabem como fazer isso... Então, seguem seu curso...
Tenho tanta dó que desapego-me. Prefiro estar só. Apenas com a compania da minha solidão... ela é tão sábia!!!!!!!

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