Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!
(Zeca Baleiro)
Em mim há tanto do que já fui. Do que já neguei e reneguei.
Vezes a mim mesma. Outras a quem quis ver. Inventei personagens para atuar dentro do palco do meu mundo, que não abro. Que nunca abri. Se acontece, eu mesma saio de lá. Reinvento a mim mesma. Honrosa saída do flagrante tão óbvio. E no instante desprogramado não neguei, aceitei a força maior da erupção. De um não calar e fazer-me sentir. Proibida para mim mesma. E então olhei, encarei o meu olhar no seu... só ali eu aceitei. No palco histórico da Independencia do país, declamei a minha. Aceitando meu melhor - e único - olhar. Sem desvios enxerguei retorno, porque sempre esteve aqui... lá dentro de mim, refletido em você. O palpitar disse ainda mais... palpitava de mim para vc. E nunca mais tive paz...
[porque sempre está ligada ao teu sorriso tocando o meu.]
2 comentários:
FALTA PAZ É??
HUM...
AQUI, FALTA VC!
VC É A MINHA PAZ..
AMO!!!!!
FALTA PAZ!
A minha paz está ligada ao teu sorriso tocando o meu...
AMO!
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