"eu preciso te tocar
e outra vez te ver sorrindo
te encontrar num sonho lindo
Retrocesso cego dirigindo-me à certezas. Infindas e infundadas, embasadas no calor do exato momento que as mãos se juntam. É a integração deste instante que se faz marcado em páginas que não se escrevem mais. Dentro do peito, condecorado com tesouros inacessíveis à insensibilidade de quem não pode crer. Vejo o caminhar iniciado de mãos dadas e corridas contra o tempo. Que agora está. Ausente da referencia do ponto de partida. Segue apenas e alegra-me o contar dos minutos desejados. De olhos fechados enfeito a beleza natural. Na ânsia monstra de tentar intensificar o que já está no limite... fervor! Efeito paixão. Mas, além de mim e do que sei -- sendo tão pouco ou penso que sei - tomada sou pela real - ou talvez ilusória - tentação de enxergar o que não se pode ver, mas sinto: perigo. Importância esquecida e jurada. Urgência de agora que pode não resistir... a condição de rejuntes de amanhã; simples despertar!
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração"
(Um dia de Domingo - Tim Maia)
1 comentários:
Seria esse o prazer da vida? seria essa a razão de nossa existência? Como marionetes somos lançados de um lado para o outro para que o "respeitável público" se divirta as nossas custas, nisso sem dúvida, não há nada de "respeitável". Talvez a causa de nossa dor não seja externada para eles, talvez nem apenas para nós mesmos ela tenha o que tanto esperamos... SENTIDO!
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