Sentimentos não escritos
30 de julho de 2009 | Dhay
Escrever é realmente uma grande necessidade, pra mim. Assim como ouvir música e analisa-las, perceber o quanto e no que me tocam. Assim como ler. Literatura tb me fascina e muito. Interpretar é realmente uma arte viciante. Entender a mensagem. Adoro, por isso a necessidade de repassa-la. E daí vou compondo minhas interpretações pessoais, baseadas nas imagem da minha retina, no palpitar do meu coração.
Mas no auge da emoção, encontro dificuldades em traduzi-la em palavras. Dedico-me, no primeiro momento, à sentir, exclusivamente. E intensamente.
Então, com o calor sob controle, componho em palavras. Há coisas que não se podem pensar, apenas sentir... fluem.
E, neste momento, não poderia escrever. Com o extase da emoção à flor da pele. Orgulhosa, talvez, do que sou capaz de captar em meu olhar (ângulos que sou capaz de ver). Feliz por saber que meu olhar sempre esteve certo, na direção certa. Pena que fechei os olhos por tanto tempo. Se não consigo saber o que quero, ao menos, sei exatamente o que não quero.
Deveria me envergonhar, por ter ido em direção contrária. Por não ter sido verdade. Costumo acreditar. E acreditei na inverdade que desenhei. Pena, foi uma pena. Mas a verdade sobressai, sobrevive. A minha verdade...
Amando a percepção de poder, tranquilamente, fechar os olhos. Outros olhos estão abertos para enxergar os mesmo angulos que eu. E mesmo em silêncio, poderia me transmitir qualquer mensagem. Se as mãos se tocarem, olhos se fecham; horizontes se abrem; extendemo-nos um ao outro. Bastaria um olhar e saberíamos. Benefício da dúvida. De concreto o espelho. Meu reflexo e o seu olhar... a duvida se é meu ou seu.
Feliz! Apenas feliz!
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